Como controlar a raiva: Dicas e técnicas para não explodir
5 Passos Para Controlar a Raiva
Passo 1:
Admita a raiva
Esse
primeiro passo parece até meio bobo, pois é muito fácil saber que está com
raiva, não é? Nem tanto... Não é sempre fácil admitir que se estamos irritados,
e fica pior se alguém diz: “você está bravo”, nesse momento então ficamos ainda
mais nervosos.
Isso
por que apreendemos que a raiva ou ira é um sentimento muito ruim, e que
devemos sempre nos controlar. No entanto enquanto você não admite que está com raiva
vai tomar decisões precipitadas das quais irá se arrepender depois.
O
ideal é que você admita conscientemente: “Estou nervoso, o que é que vou fazer
agora?”. Esse simples fato já faz com que você pense melhor, mas
vamos prosseguir com as outras atitudes.
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Passo 2: Segurando a explosão
A raiva em si já pode ser muito destrutiva, mas o pior é que quando estamos
dominados por ela agimos impulsivamente, falamos o que não devíamos, magoamos
as pessoas que amamos, nos envolvemos em brigas e até destruímos coisas de
valor.
Isso
tudo torna imprescindível que você aprenda a controlar os acessos de raiva.
Existem alguns exercícios que servem para tirar uma ideia ou pensamento do
campo consciente da mente, eles induzem a calma e o relaxamento por alguns
estantes:
Passo 3: Identificando o motivo da raiva
Após
fazer os exercícios de relaxamento, você vai ter alguns minutos até a raiva
voltar (eles são bons, mas não fazem milagres). Nesse meio tempo faça uma
reflexão sobre o que está te deixando zangado.
Em
primeiro momento parece uma resposta simples: “estou nervoso com a minha
mulher” ou “estou bravo com o meu filho”. Mas a questão é o que exatamente essa
pessoa fez para te deixar com raiva?
· Foi
o que ela falou
· O
modo como te olhou
· Jeito
como lhe respondeu
Analise
em que momento exatamente a raiva te dominou e que sensação ou emoção esse
comportamento te trouxe. A raiva é simplesmente uma manifestação de
agressividade, uma forma de ataque e atacamos justamente por nos sentirmos
ameaçados.
Alguma
coisa fez você sentir-se ameaçado ou agredido e por isso a raiva surgiu como
forma de defesa. Em geral as sensações de agressão e ameaça surgem quando:
· Sentimo-nos
desafiados
· Menosprezados
· Quando
não reconhecem nosso trabalho
· Nos
sentimos usados
· Humilhados
· Agredidos
física ou verbalmente
Em
muitos casos a pessoa que nos ofendeu não tinha essa intenção e foi exatamente
nossa interpretação errada da realidade que fez com que acreditássemos que o
outro estava nos agredindo.
De onde realmente vem a sua raiva?
Já
parou para pensar que talvez esteja descontando a sua raiva na pessoa errada?
Estar estressado com o trabalho ou com problemas pode estar te
deixando muito tenso, uma bomba relógio que explode na frente dos mais incautos.
Outro
fator significante são os conflitos internos, por exemplo: uma pessoa com baixa
autoestima, frequentemente vê nas atitudes dos outros a intenção de humilhá-lo,
menospreza-lo ou ainda usá-lo. Em ambos os casos ninguém tem culpa dos seus
problemas, é você quem deve resolvê-los.
Passo 4: Analisar outras opções
Sempre
podemos fazer escolhas, é bem verdade que às vezes todas as opções são ruins,
entretanto, entra em critério escolher a “ alternativa menos pior”.
Cabe
lembrar que cada escolha que tomamos carrega consigo uma determinada consequência.
Se o meu patrão foi grosso e injusto comigo eu posso:
a)
Bater nele – e ser demitido e preso
b)
Xinga-lo – e ser apenas demitido
c)
Ser grosso com ele também – e sofrer punições posteriores
d)
Fazer de conta de que nada aconteceu – e ficar ressentido por dentro
e)
Argumentar com lógica e bom e senso – e fazê-lo mudar de atitude
É claro que as consequências dependeram também das escolhas do patrão, aqui
estou somente tentando dar um exemplo.
Passo 5: Tomar uma atitude
coerente
Depois
de se acalmar, entender o motivo da sua raiva, analisar as suas opções e prever
as consequências delas, chegou a hora de escolher como agir.
Se
você seguiu esses passos é provável que já tenha controlado a sua raiva, se não
experimente fazer outro exercício de relaxamento antes de prosseguir.
Não
há muito que orientar nessa etapa, pois a escolha é algo pessoal. Mas lembre-se
faça aquilo que é mais coerente para você.
7 dicas para dominar a raiva
1. Não reprima a raiva o tempo todo
Ao
contrário do que se imagina a raiva, bem como qualquer outro sentimento, não
desaparece ao ser reprimido, pelo contrário quando abafado os sentimentos
tendem a se acumular e surgir de forma muito mais violenta.
Em outras palavras quando você segura seus
pequenos ímpetos de raiva pode acabar tendo uma explosão fúria quando menos
esperar.
Por
esse motivo o ato de simplesmente reprimir a raiva é quase tão negativo quanto
um acesso de ira. Mas o que deve ser feito então?
2. Aprenda a lidar com as frustrações
A
principal causa da raiva é a frustração, e a frustração surge quando a
realidade não condiz ou contraria aos nossos desejos e anseios:
· O
caixa do mercado não é tão rápido quanto você queria
· O
carro da frente não te dá passagem
· O
marido ou esposa não age da maneira que você espera.
Saber
lidar com as frustrações é um sinal claro de maturidade além de ser requisito
desejável e necessário para se viver em sociedade. Indivíduos que não conseguem
tolerar nenhum tipo de frustração tornam-se contraventores e criminosos.
A questão é: será que isso que você
deseja é tão urgente assim que não dá esperar um pouco mais? O que vai
acontecer caso o seu anseio não se realize?
3. Veja a dimensão real do problema
Provavelmente
você já passou por essa situação:
Ao
longe você viu um amigo seu, quando chegou mais perto e cumprimentou, talvez
tenha até dado tapinha nas costas, foi então percebeu que não era seu amigo,
mas apenas uma pessoa levemente com parecida ele.
O
que aconteceu nesse caso é que você percebeu aquele individuo como o seu amigo,
porém a sua percepção não condizia com a realidade.
Muitas
vezes a raiva nos domina simplesmente por enxergarmos problemas onde eles não
existem, ou por darmos a dificuldade um tamanho muito maior ela realmente
possui.
Assim
antes de tomar qualquer atitude mais explosiva, pare e se pergunte: será que a
situação é realmente tão ruim assim?
4. Não se ofenda à toa
Nossa
raiva também se desperta quando nos sétimos ofendidos ou injustiçados. Como
acabei de mencionar no exemplo anterior, nem sempre nossa impressão ou
percepção de um fato condiz com a realidade.
Por
isso nem sempre que nos sentimos ofendido a outra pessoa teve a intensão de nos
ofender, ele pode ter simplesmente se expressado mal ou talvez foi mal
interpretado.
5. Aprenda a lidar com o stress e a
ansiedade
Quem
já está cansado, normalmente tem pouca paciência e acaba por reagir de maneira
agressiva por estar com dificuldades de reconsiderar a realidade dos fatos e
por ter a necessidade de aliviar a tensão que lhe incomoda.
6. Ponha-se no lugar do outro
Empatia
é capacidade de se colocar no lugar do outro, e isso é algo que frequentemente
falta aos “nervosinhos”.
Já
parou para pensar que a pessoa que está te deixando frustrado, também tem
problemas e razões para fazer o que faz? Essa pessoa não tem o direito de estar
cansada ou debilitada?
7. Seja um pouco mais humilde
Pessoas
com tendência a serem irritadiças ou nervosas, carregam também um traço de
arrogância e prepotência. Pessoas humildes dão a outra face, o orgulhoso
acredita que ele vem sempre em primeiro lugar, “se alguém tem que esperar por tem que ser eu” e “isso não é problema meu” são frases
comuns para essas pessoas.
Se
sentir ofendido está relacionado ao ego, nos ofendemos quando o nosso ego foi
ferido, dessa forma a raiva surge como uma defesa do ego.
O
arrogante tem um ego tão grande que é quase impossível não esbarrar nele. Já
quem é humilde “dá a outra face”.
Muito bom devido a alguns problemas(por mais que toscos) eu tenho uma reação explosiva podendo até mesmo machucar alguem e com isso é bem melhor para me controlar
ResponderExcluirServiu-muito bem. Só o fato de admitir que esta com raiva, ja te faz regredir o estado de ira e raciocinar sobre os motivos que te levaram aquela situaçao.
ResponderExcluirNossa, este artigo me ajudou muito, as vezes sinto muita raiva e agora se como controlar
ResponderExcluirsou uma pessoa de pouca paciência, procuro manter a razao mas tem vezes que a raiva e tanta que a reflexão tardia,mas vou por este artigo em pratica...
ResponderExcluirTenho um temperamento muito explosivo, as vezes isso até me causa danos, tipo dores de cabeça, mas vou colocar essas técnicas em prática e tentar controlar minhas ações...
ResponderExcluirSrria ótimo se na explosao de raiva desse pra pensa em tudo isso, aí nao seria uma explosao.
ResponderExcluirExcelentes dicas.
ResponderExcluirminha raiva vem maiorias das vezes da minha família, sou muito hostilizado, essa semana nao me aguentei e joguei meu carro em um muro... agora to lascado com o carro quebrado , curto de grana... muitas das vezes penso em suicídio... barra pesada a vida q tenho...
ResponderExcluirMuito bom,sou muito explosiva...
ResponderExcluirApesar de nao ter tempo d utilizar essas tecnicas na hr da raiva, quem le este artigo pelo menos tem consciencia desses fatos e no momento da raiva vira a tona e ela ira pensar 2x
ResponderExcluirEu ja to com raiva que nao publicou meu primeiro comrntario q elabotei inteligentement GRRRRRR
ResponderExcluirConcordo com que está escrito, mas vejo que na teoria e fácil agora o difícil e na prática fazer acontecer!
ExcluirVerdade
ExcluirMuito bom essa matéria.
ResponderExcluirMas essa semana era pra ser a melhor de muitas. Casa nova com um bom quintal churrasqueira cachorro e tudo pra ser uma família feliz.
Mas por conta dá minha explosão de grosseria.acabei descontando na minha mulher. Quer por estar no limite com isso acabou terminando nosso casamento.estou a procura de ajuda. Estou disposto a ouvir ajuda de todos. Obrigado.
O artigo é interessante, apesar de lidar com algumas questões de maneira rasa e clichê. Além disso, ainda utiliza um argumento cristão de dar a outra face como "aspecto de humildade". A questão da percepção ser alterada pela raiva é fato, no entanto, os muitos casos descritos como má interpretação do ouvinte ou má expressividade do interlocutor não significam que aquelas situações não sejam propícias à raiva. Vejo aqui um grande equívoco, porque não é possível medir a intenção de uma pessoa e aquilo que me ofende ou atinge nem sempre (como o artigo faz parecer) é erro de percepção. Na verdade, é óbvio que todos os nossos filtros alteram a maneira como enxergamos uma situação. Mas mesmo assim se algo me ofendeu ou agrediu, como um chefe grosso, não significa que eu esteja vendo humilhação onde não existe. Penso que aqui ao invés de fazer um bem, o artigo cria uma falsa ideia de que o problema é só nosso. E não é, a sociedade nos deixa doentes e nos faz dia após dia aceitar e calar as humilhações sofridas e não devemos apenas pensar "oh o que foi que me irritou?", mas sim "quais os mecanismos legais para tomar uma providência nessa situação?" Digo isso em relação por exemplo ao chefe que é grosso, isto porque me questiono que tipo de grosseria foi essa? foi uma humilhação? um constrangimento ilegal? um assédio moral? Parece até que a possibilidade de argumentar logicamente vai fazer meu chefe ser menos boçal e na verdade não é assim. Às vezes você apresenta todos os argumentos lógicos e seu chefe só por ter poder, diz que vai ser assim e ponto. Então essa falsa ideia de que o problema é só nosso me soa como o mais absurdo desse texto entre outras questões. No mais gostei da dica 1.
ResponderExcluirO fato de estarmos bravos por determinadas situações, realmente não significa que devemos aceitar. Mais devemos abrir leques para uma solução menos prejudicial e assim nos disponibilizar ao diálogo e não fugir do problema pois isso não o resolve mais do contrário cria outros. Lembre se o homem que é sincero e fala a verdade com o outro recebe mais benefícios do que o que lisonje com palavras!!!
ResponderExcluirE tenho vontade de matar as pessoas que me fazem ficar em fúria mas dai me lembro que a cadeia não é agradável.
ResponderExcluirdroga de artigo
ResponderExcluirPercebi que a cada dia que passa estou ficando mais explosivo. Cheguei tomar decisões impulsivas como, por exemplo, pedir demissão para não olhar mais para a cara de um colega de trabalho que descobri ter me traído contando coisas para o chefe. Tudo que eu pensava no dia era em matá-lo. O sangue ferve e eu fico fora de mim mesmo. Só percebo a m**** no dia seguinte.
ResponderExcluirLegal as dicas, mas, e quando estamos de boa, e a outra pessoa nos trata com má criação? Quando chegamos a um lugar e já distratam a gente? A primeira coisa é ficar com raiva não? Como anular a falta de educação do outro?
ResponderExcluirMuito bom me ajudou bastante mesmo.
ResponderExcluirEu preciso de ajuda para quebrar esse egocentrismo gigantesco que eu carrego pois sotem me trazido males x males.
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